25 de mai. de 2011

Portugal contratou mais 40 médicos para zonas carenciadas


MINISTRA DA SAÚDE DE PORTUGAL MERECE APLAUSOS
A Ministra da Saùde de Portugal refutou as críticas da Ordem dos Médicos daquele país e dos sindicatos dos setor sobre a contratação de 40 médicos colombianos para trabalhar nas zonas ” mais carenciadas” do país, como Lisboa, Alentejo e Centro. A posição da Ministra Ana Júlia merece aplausos porque permitiu que muitos doentes tenham tido acesso a um médico.
A ministra não se deixou intimidar e reconheceu que os médicos colombianos estão capacitados para trabalhar.
A advogada Wanda Siqueira que atua nos processos de revalidação de diplomas estrangeiros de médicos espera que o Ministro da Saúde do Brasil tenha a mesma postura e sensibilidade em relação aos médicos com diploma estrangeiro que vem enfrentando enormes dificuldades para exercer a profissão em nosso país, até mesmo nas cidades de fronteira, onde notoriamente há enorme carência de recursos humanos.
Portugal contratou mais 40 médicos para zonas carenciadas
Portugal vai receber mais 40 médicos colombianos que têm como destino as zonas mais carenciadas do país em termos médicos. O anúncio foi feito pela ministra da saúde, Ana Jorge, que contratou estes novos profissionais no seguimento do balanço positivo feito ao trabalho de outros 42 médicos colombianos já instalados em Portugal há cerca de um mês.
As zonas mais carenciadas do país em termos médicos vão receber um novo reforço médico com a chegada a Portugal de mais 40 médicos colombianos, anunciou a ministra da Saúde.
“Estão a chegar mais 40 médicos colombianos ao nosso país que serão distribuídos pelas zonas do país mais carenciadas, nomeadamente no Alentejo, zona Centro e também em Lisboa”, adiantou Ana Jorge.
A chegada de mais 40 médicos colombianos acontece na sequência de uma avaliação positiva feita pelo Ministério da Saúde à presença de outros 42 médicos colombianos que já se encontram a trabalhar em 18 centros de saúde há um mês.
“O balanço é extremamente positivo porque permitiu que muitos doentes tenham tido acesso a um médico e às devidas consultas, no entanto, o melhor balanço quem o pode fazer são os próprios utentes”, afirmou a ministra da saúde.
Médicos reconhecidos pela Ordem
Recorde-se que a chegada dos clínicos colombianos ao nosso país foi alvo de críticas por parte da Ordem dos Médicos e dos sindicatos do setor que acusaram os médicos de não terem a especialidade de Medicina Geral e Familiar.
As críticas foram desde logo contrariadas por Ana Jorge que garantiu a qualidade dos médicos colombianos que “têm capacidade para trabalhar” lembrando ainda que muitos clínicos portugueses exercem as mesmas funções sem terem a especialidade.
“Nós sabemos que estes médicos não são médicos de família, mas fizeram os exames e a sua qualidade profissional foi reconhecida pela Ordem dos Médicos”, referiu Ana Jorge.
Para a ministra da saúde a contratação de colombianos é uma forma de colmatar a falta de profissionais provocada pelos baixos “numerus clausus” de acesso à universidade no passado e o elevado número de reformas registadas em 2010 que levou o Ministério da Saúde a “procurar médicos com contrato por três anos”.
A maioria dos médicos colombianos, mais precisamente 29, está a exercer a sua atividade médica nos centros de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo: quatro em Algueirão/Rio de Mouro, três em Odivelas, três em Almada, três em Arco Ribeirinho, três em Seixal/Sesimbra, três em Setúbal/Palmela e três na Amadora.
Há depois dois médicos que exercem atividade em centros de saúde de Sintra, um em Cascais, um em Lisboa Oriental, um em Queluz/Cacém, outro em Lisboa Norte e outro em Oeiras.
Já os restantes, 13 ao todo, estabeleceram-se no Algarve: cinco em Lagos, três em Portimão, dois em Loulé, dois em Albufeira e um em Silves.

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